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Apesar
da
relativa
antiguidade
das
primeiras
referências
a
Oeiras,
em
documentos
do
século
XIV,
e
da
origem
baixo-medieval
do
Reguengo
que
viria
a
dar
origem
ao
povoado,
para
além
da
sua
proximidade
com
a
capital,
esta
recebeu
foral
apenas
no
século
XVIII.
A
constituição
do
concelho,
em
1760,
seguiu-se
à
concessão
do
título
de
Conde
de
Oeiras
a
Sebastião
José
de
Carvalho
e
Melo,
ministro
do
rei
D.
José
I
e
futuro
Marquês
de
Pombal,
e
constituiu
um
forte
incremento
ao
desenvolvimento
da
região.
O
pelourinho,
certamente
erguido
na
sequência
da
outorga
do
foral,
datará
assim
do
terceiro
quartel
do
séc.
XVIII.
Levanta-se
num
recinto
ajardinado,
protegido
por
gradeamento
em
ferro,
entre
a
imponente
residência
que
o
ministro
possuía
na
vila,
hoje
conhecida
como
Palácio
dos
Marqueses
de
Pombal,
e
o
edifício
da
Câmara
Municipal.
O
pelourinho
assenta
numa
plataforma
constituída
por
três
degraus
octogonais.
A
base
da
coluna
é
composta
por
um
paralelepípedo
alto
de
secção
octogonal.
O
fuste
é
ainda
octogonal,
de
arestas
boleadas,
e
bojudo
na
parte
inferior,
sendo
visualmente
dividido
em
quatro
troços
(progressivamente
mais
estreitos)
por
três
largas
molduras
de
pedra
picada.
O
remate
é
em
forma
de
pinha
octogonal
rebaixada,
de
onde
emerge
a
haste
torneada
do
espigão.
Mede
cerca
de
7,2
m.
SML
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