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Conheci
a
Maria
Larsen
quando
há
dezassete
ou
dezoito
anos
me
foi
diagnosticada
uma
osteoporose
avançada
e
me
aconselharam
a
prática
de
Pilates,
com
esta
professora.
Durante
os
sete
ou
oito
anos
seguintes
pratiquei
no
seu
estúdio,
até
que
vicissitudes
da
vida
me
afastaram
embora
não
nos
perdêssemos
totalmente
de
vista.
Para
além
de
uma
querida
amiga,
Maria
Larsen
é,
garantidamente,
uma
das
pessoas
mais
qualificadas
e
mais
creditadas
a
ensinar
Pilates
no
nosso
país,
e
a
somar
à
sua
competência
técnica
tem
uma
vertente
de
cuidadora
empenhada,
que
é
mais
um
valor
acrescentado.
Quando
o
meu
check-up
anual
fez
soar
campainhas
de
alarme,
foi
pois,
naturalmente,
a
ela
que
recorri
para
pedir
ajuda.
Prontificou-se
imediatamente
a
ajudar-me.
Pensou,
investigou,
aprofundou
e
preparou-me
cuidadosamente
um
programa
completo
e
abrangente
para
eu
poder
praticar
em
casa
(o
seu
estúdio
é
no
Estoril
e
eu
vivo
no
Alentejo
a
150km
de
distância).
Dez
anos
depois
de
partir
regressei
ao
seu
estúdio,
para
compreender
o
que
devo
e
não
devo
fazer
e
para
testar
a
prática
do
programa
preparado.
Senti-me
imediatamente
em
casa,
e
a
facilidade
com
que
executei
o
programa,
devo-a
sobretudo,
aos
princípios
e
à
boa
prática
de
Pilates
que
a
Maria
me
ensinou
e
que,
conforme
verifiquei
tantos
anos
depois,
ficaram
profundamente
enraizados.
Em
mais
de
vinte
pequenos
vídeos
a
Maria
filmou-me
a
fazer
todo
o
programa,
para
que
eu
o
possa
memorizar
e
conjugar
em
diferentes
sequências.
No
fim,
abraçou-me
e
não
aceitou
fazer
contas
comigo.
Sai
do
estúdio
a
sentir-me
duplamente
abençoada,
pelo
programa
que
trazia
comigo
e
que,
estou
certa,
será
um
enorme
contributo
para
a
minha
saúde,
mas
sobretudo
por
esta
demonstração
de
uma
generosa,
sólida
e
tão
especial
amizade.
A
vida
proporciona-nos
encontros
e
desencontros,
mas
acabamos
sempre
por
reencontrar
aqueles
que
nos
deixam
um
pouco
de
si,
já
que
as
mesmas
vicissitudes
que
nos
afastam,
acabam
por
nos
reaproximar!
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