5/5 Bob R. 1 year ago on Google
Museu
do
Escravo
Um
pouco
da
história
da
escravidão
O
Museu,
de
fato,
origina-se
das
iniciativas
particulares
do
Padre
Luciano
Jacques
Penido,
seu
fundador
e
responsável
pela
reunião
e
organização
de
suas
coleções,
figurando,
ainda
hoje,
como
uma
espécie
de
mentor
do
Museu.
Em
números
reduzidos,
o
acervo
de
referência
exclusiva
ao
escravo,
compõe-se
de
instrumentos
de
castigo,
cópias
de
documentos
iconográficos,
objetos
de
arte
afro-brasileira,
objetos
de
uso
pessoal,
além
de
montagens
museográficas
como
de
um
escravo
sendo
castigado
em
pelourinho,
localizado
no
pátio
externo;
indumentária,
moradia
e
utensílios,
usados
na
produção
do
filme
"Zumbi
-
Quilombo
dos
Palmares",
doados
pelo
cineasta
Cacá
Diegues,
expostos
na
construção
em
U
no
pátio
externo,
onde
também
está
localizado
um
túmulo
ao
escravo
desconhecido.
Possui
um
dos
maiores
acervos
referentes
à
escravidão
com
3.5ØØ
peças
que
mostram
um
pouco
da
violência
submetidos
pelos
escravos.
É
muito
emocionante,
e
muito
triste...
O
museu
fica
na
cidade
de
Belo
Vale
em
Minas
e
tem
um
grande
acervo,
funcionários
muito
gentis.
É
um
bom
lugar
para
conhecer
mais
sobre
nossas
origens,
pois
todos
somos
brasileiros
e
é
sempre
bom
aprender,
afinal,
o
saber
não
ocupa
espaço.
Nosso
guia
conhece
profundamente
a
história
dos
escravos,
e
soube
transmitir
tudo
com
sutileza,
local
que
nos
traz
de
volta
o
sofrimento
dos
escravos
no
Brasil.
Vale
a
pena
visitar
e
a
visita
é
paga.
O
Museu
do
Escravo
foi
uma
surpresa
no
passeio
que
fiz
pelas
cidades
de
Moeda
e
Belo
Vale.
Ele,
embora
pequeno,
traz
na
sua
simplicidade
uma
série
de
objetos
que
relembram
a
escravidão
no
Brasil
e,
em
especial,
em
toda
a
região.
São
artefatos
que
nos
fazem
pensar
o
que
o
homem
é
capaz
de
fazer
com
o
outro.
E
como
o
homem
é
capaz...
Do
mal.
Acredito
que
é
um
lugar
que
fomenta
diversas
reflexões,
e
bem
tristes...
Vale
a
visita,
mas
tem
que
ser
guiada,
o
museu
é
lindo
e
repleto
de
detalhes.
O
acervo
é
formado
por
doações
que
vêm
de
todo
o
país.
A
maioria
dos
objetos
é
proveniente
da
fazenda
Boa
Esperança
que
chegou
a
ter
8ØØ
escravos.
Pena
que
não
abordam
a
questão
das
duas
comunidades
quilombolas
presentes
no
município,
mas,
quando
questionados,
dão
detalhes
importantes.
Confesso
que
saio
daqui
bem
impressionado
com
atrocidades,
mas,
recomendo
muito
a
visita
a
esse
museu.
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